Património Religioso

Em Riba de Mouro, a marca de fé e devoção dos seus habitantes está bem patente nas várias igrejas, capelas e alminhas que se erguem em diferentes locais da freguesia. Todo este património apresenta uma riqueza religiosa digna de referência e uma visita prolongada.

Igreja Paroquial/Matriz

Admite-se que Riba de Mouro já era freguesia nos séculos IX e XII, havendo, igualmente, a possibilidade de a Igreja Matriz corresponder àquele tempo. Na lista de igrejas de 1258, esta é citada como pertencente ao Bispado de Tui, denominada na altura como Igreja de São Pedro de Maur.

Capelas

Capela de São Miguel
Capela Senhor dos Aflitos
Capela Senhor do Livramento
Capela de Santo António de Cavenca
Capela de Santo António
Capela de Cruzeiro
Capela de Fundegos
Capela de Portela
Capela de Quintela

Capelas

Em Riba de Mouro, é possível contabilizarmos um total de nove capelas. Já no séc. XVIII se falava nas capelas de Quintela, Cavenca, Santo Estevão, Santo António Val de Poldros e São Miguel. Nessa altura, ainda não existiam as de Timbadoiro (Cruz Nova), Necessidades, Alívio, Lijó e Fundegos, que remontam ao séc. XIX. Seis dessas capelas são consagradas à Nossa Senhora (templos marianos) e uma das capelas mais antigas da freguesia, que já existia em 1741, localizava-se na Ponte da Veiga, tendo sido mudada para o lugar “Lages”, em Aldeia, para domínio particular. Porém, já não existe há muito tempo.

Capela de São MiguelSra. das Necessidades e Sra. Saúde

A primeira capela aparece em 1814 e, nesta altura, chamava-se Nossa Senhora do Calvário, localizando-se no lugar da feira, na Portela. Há, também, quem defenda que a capela foi mandada edificar pelo povo dos lugares da Portela, Quartas, Costa, Aldeia e Fundegos, pois estes lugares eram responsáveis, cada um em seu ano, pelas festas às duas Santas, com a exceção dos últimos anos em Fundegos, onde foi criada uma capela. No adro da capela, existe um coreto, mandado construir com os excedentes financeiros das festas. Encontra-se, neste local, o Cruzeiro dos Centenários, que foi inaugurado em 1940, por motivo das comemorações dos Centenários da Fundação e da Restauração de Portugal.


Capela de São Miguel

De construção mais antiga, é a capela mais pequena da freguesia. Desconhece-se o ano de construção, mas já existia no séc. XVIII. Os responsáveis desta capela eram os moradores do lugar de Carvalho. Posteriormente, os moradores de S. Miguel e Gateira também assumiram a responsabilidade pela capela, organizando a festa em conjunto com os outros lugares. A celebração é alternada, anualmente, entre a esquadra de cima e a esquadra de baixo.

 

Capela Santo António Val de Poldros

A Capela de Santo António de Val de Poldros está situada no ponto mais alto da freguesia. Este pequeno e pitoresco templo, datado do século XVII, é um exemplo da arquitetura religiosa rural de toda a região. Dedicada a Santo António, a igreja destaca-se pela sua simplicidade e pelas suas linhas modestas, que refletem a humildade da comunidade local. A fachada da igreja é típica, com uma porta central encimada por uma janela e uma cruz no topo. No interior, o altar principal é dedicado a Santo António, sendo o local de celebrações religiosas, especialmente durante as festas em honra do santo. Neste mesmo local, existem quartéis onde os crentes permaneciam durante a novena de preparação da festa a Santo António, estes construídos entre os anos de 1943 e 1955. O local envolvente oferece a todos os visitantes um ambiente sereno e deslumbrante, é uma capela que representa um património histórico significativo!

Capela Nossa Senhora da Assunção

Uma das mais antigas e amplas da freguesia, é natural ter sido Igreja Matriz, aquando da fundação da freguesia de Riba de Mouro. Dentro da mesma, tem 8 figuras: N. Sra. da Assunção, N. Sra. Santa Ana, N. Sr. de Santo António, o Menino Jesus, N. Sra. de Fátima, S. José e N. Sra. da Ermida, N. Sra. dos Remédios.  A festa realiza-se a 15 de agosto.

 

Capela Santo António de Cavenca e Sagrado Coração

A Capela de Santo António de Val de Poldros está situada no ponto mais alto da freguesia. Este pequeno e pitoresco templo, datado do século XVII, é um exemplo da arquitetura religiosa rural de toda a região. Dedicada a Santo António, a igreja destaca-se pela sua simplicidade e pelas suas linhas modestas, que refletem a humildade da comunidade local. A fachada da igreja é típica, com uma porta central encimada por uma janela e uma cruz no topo. No interior, o altar principal é dedicado a Santo António, sendo o local de celebrações religiosas, especialmente durante as festas em honra do santo. Neste mesmo local, existem quartéis onde os crentes permaneciam durante a novena de preparação da festa a Santo António, estes construídos entre os anos de 1943 e 1955. O local envolvente oferece a todos os visitantes um ambiente sereno e deslumbrante, é uma capela que representa um património histórico significativo!

Capela de Nossa Senhora da Conceição

Localizada em Fundegos, foi construída pelo padre João Manuel Rodrigues Lima (natural do lugar), na sua quinta, sendo a capela mais recente da freguesia, que remonta a princípios do séc. XX. Até ao ano de 1943, tinha uso particular e só estava aberta para culto uma vez por ano. Desde então, o uso tornou-se público. Foi restaurada em 1986.

Capela de Nossa Senhora do Alívio

Nesta capela, localizada no lugar do Cruzeiro, destaca-se a fachada, com o tímpano contracurvado e terminado na cruz latina, aberta pela porta e três janelas, a superior recortada semelhante ao tímpano.

As Alminhas, ali existentes, teriam motivado a construção da capela, por iniciativa de Abade Nunes e outras pessoas do lugar. Para esta, foram levadas as imagens da capela de Santo Estevão, que se localizava, outrora, na Ponte da Veiga.

 

Capela Senhor dos Aflitos

Remonta ao séc. XVIII e diz-se que existia uma cruz de pedra com a imagem do redentor, ao qual os Riba Mourenses lhe deram o nome de Senhor dos Afligidos. Em 1778, o reitor da altura projetou e edificou a capela em Timbadoiro (Cruz Nova), sendo inaugurada em 30 de novembro de 1783. Tem um altar em estilo gótico, do escultor Manuel Joaquim Rodrigues, executado na carpintaria da Ponte Nova, que foi restaurado em 1981. A festa do lugar tinha data marcada para o primeiro domingo de julho.